Dormimos bem. Muito bem após jogarmos os cobertores-espinhos fora. Era um daqueles cobertores baratos e finos, que parecia ter saído de um campo de carrapicho.
De pé, fomos fazer um tour de barco no proclamado mais belo dos lagos da América Central. Estava quente e mais um leilão se iniciava. Devemos exalar feromônios de dinheiro fácil, pois foi só chegar nas proximidades do pier que dezenas de barqueiros-táxi davam preços exorbitantes. Era tão impressionante que um deles, bêbado como um gambá, ficou nos seguindo e esperando fora do restaurante enquanto tomávamos café-da-manhã.
Saindo pela tangente, conseguimos entrar no barco-ônibus oficial e seguir conhecendo Santiago de Atitlán. Da cidade de 1.500 habitantes pouco conhecemos, pois o relógio nos sinalizava hora de voltar pra Antigua, pra pegar a maldita mala do Gus.
Após recuperada a mala, passamos a tarde no Sky Bar, um restaurante-bar local, ponto de encontro de todos estrangeiros que migram pra Antigua estudar espanhol. Além da visão deslumbrante do vulcão Agua e da Iglesia de San Francisco, o bar conta com a melhor limonada com soda do mundo. Talvez do universo.
Surpreendentemente, encontramos a canadense Sarah na Ox, quando formos pegar a bolsa. Insana, demente... Ela estava indo encarar a subida de mais um vulcão. Sinistro... Enquanto isso, dores ainda debochavam de nós quando tentávamos "escalar" o meio-fio (guia) ao atravessar a rua. Essa também não passaria no anti-doping.
Ainda mancando horrores, foi a vez de embarcar pra Flores (cidade das ruínas de Tikal), com mais uma galera de residentes na Califórnia, incluindo dois praticantes mor de Yoga.
Mais um noite em ônibus. Isso é que é glamour!
quarta-feira, 16 de agosto de 2006
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